CANÇÃO PARA UMA FLOR

A lua banhava-a e excitava ainda mais as curvas e cores daquele corpo matizado de melanina 
que desnudo exbanjava sensualidade e erotismo... 
A volúpia reinava inebriante 
E ante ao fascínio de tanta beleza no corpo de um flor... 
A amei intensa e profusamente num extase de conteplação... 
Quanto encanto! 

Quanta magnitude em tão frágil ser... 
Tão frágil e tão poderosa, 
Tão inresistível, tão bestificante.
Assim, o balé frenético dos corpos 
a se conjugarem na lascívia do coito fora dispensado 
e substituido pela extasiada contemplação do belo exposto 
no corpo negro de imensuravel beleza exibido em nudez total! 
Oh flores!!!
Que de mim não sai...
Nem a visão,  nem o aroma, nem as lembranças.




                                                                                               

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