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Mostrando postagens de abril, 2011

Peregrinos do Cotidiano

Nas horas mais tensas e intensas A vida se esvai no desvanecer dos segundos Enquanto que absortos morremos Sem vida dar a vida que temos Assim estressamo-nos e adoentamo-nos Num frenético passar de dias Que doentio apodrece-nos E gera mágoas e dores Mas, os dias são maus As feridas doem O pranto não seca E mesmo sem uma razão clara Proseguimos nossa peregrinação Nas dores do oratório No opróbrio do cotidiano Onde discimulamos medos e traumas Mascaramos risos e sonhos Ocultamo-nos no teatro dos vícios sociais, Acreditando que o amanhã Será melhor... Que somos vítimas Que tudo não passa de um sonho Ou pesadelo... Assim seguimos...

Qualquer Coisa!

Hoje quero qualquer coisa! Me cansei de ser esse ser sem razão de ser... Escravo de minha condição cultural, social... Quero qualquer coisa que me faça sentir me menos, menos menos e mais mais! Qualquer coisa que me ajude a sorrir sem esperar nada em troca... Qualquer coisa que me ajude a receber um sorriso, sem a obrigação de retribuí-lo, ou de pagá-lo de qualquer outra forma... Qualquer coisa que me ajude a ver sentido nas coisas cotidianas, nesse mundo, em mim... Qualquer coisa que me traga você e me revele-me a mim mesmo, sem acessórios, sem mediações.. E se esse papo já está qualquer coisas... Deixe que o tempo abraçe o sol e a noite traga suas dores... Pois os dias são sempre iguais!!!