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O Ninho

Velho ninho que em outrora Servia de habitação Acolhendo os passarinhos Em busca de proteção Já foi visto e admirado Serviu de inspiração Hoje jaz adormecido Repousando neste chão. Suas glórias já passaram Hoje restam só saudades Mas a tinta e o pincel Lhe deram eternidade Não foi obra do acaso Ou tampouco do destino Foi João teu nobre irmão Artista, doce menino. O ipê ainda chora Sentindo saudade sua Solitário é consolado Pelo sol e pela lua Quem te viu não te esquece Quem não viu muito perdeu Que beleza, quanto encanto A natureza lhe deu.

CRONICA DO PENISDRIVE

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SEXUALIDADE VIRTUAL Imagens google Eu estava na rede e o vento soprava. A brisa arrepiava-me e nessa atmosfera de inverno percebi que você me olhava num flerte gigabytico. Meu sistema operacional entesou meu penisdrive e expôs virilmente sua glande metálica. Senti o odor virtual de suas entradas USBs, que excitadas convidavam-me a navegar por suas ondas, a cabo, sem fio, a satélite. Minha estrutura ainda fria em plena rede se animou com as possibilidades de um download e assim não pude me conter, deslizei por cada página de seu corpo, por documentos HTMLs e DOCXs, apreciei cada cantinho de seu corpo digital e lhe confesso... Ai meu Deus! Como fui feliz!!! Subtraíram-se os espaços, volatilizou-se o tempo, e em uma espécie de mágica fomos um... Cai na vida e me viciei em seus encantos em pouco tempo andava devasso flertando a todos numa androginia virtual amando de site em site a todos os seus andrógenos habitantes. Mas minha devassidão me custou caro! Hoje vejo meu dispositivo infectado

Fotografias Recortadas de Jornais e Folhas...

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MEU REFLEXO

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Imagem do google Existem momentos na vida... Em que um imenso vazio faz-se sentir... E faz se sentir de modo brutal! Nesse momento é assim... Exatamente assim, que me sinto... Minha chama interior já quase morta, extinta pelo sopro da desesperança, a custo mantém me animada. De pé, meus olhos ressequidos, padece o martírio de ter que captar a imagem, no dilacerante exercício do ver. A cabeça lateja atordoada, e os pensamentos desordenados tornam tudo ainda mais dramático e cruel... O sol impiedoso cauterizando o mundo, não tira de mim a apocalíptica sensação de desgraça, um cheiro pestilento de medo, empreguina o ar e o universo estático, sem canção... é um lamento só. Uma eternidade de angustia! É verão na chapada e tudo me é terrivelmente doloroso, a vida...? Um fardo...! A lida...? uma idiotice sem a menor justificativa ...! Então porque continuar??? Não sei!!! Não há em mim razão para nada; continuar, parar, retroceder morrer, amar, sorrir, chorar, gritar, cantar, dialogar, mon