O Ninho
Velho ninho que em outrora Servia de habitação Acolhendo os passarinhos Em busca de proteção Já foi visto e admirado Serviu de inspiração Hoje jaz adormecido Repousando neste chão. Suas glórias já passaram Hoje restam só saudades Mas a tinta e o pincel Lhe deram eternidade Não foi obra do acaso Ou tampouco do destino Foi João teu nobre irmão Artista, doce menino. O ipê ainda chora Sentindo saudade sua Solitário é consolado Pelo sol e pela lua Quem te viu não te esquece Quem não viu muito perdeu Que beleza, quanto encanto A natureza lhe deu.