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O Pranto do Poeta

Adoraria fazer uma mágica e transformar todos os homens em seres humanos em plenitude... Coisa de babaca como eu, que tá no mundo exilado por algum motivo sofrendo seus sonhos... Mas não posso arrancá-los de dentro de mim! Preciso confrontá-los com essa dura constatação do que somos! De como fomos tecido no seio da história e isso às vezes é extremamente doloroso!!! O pranto inflama-se... A poesia é minha lágrima... Ponho-me a parir versos que podem ser incompreensives, mas que traduzem meu tormento interior e o desvanecer de minhas utopias que renascem a cada sorriso e a cada aperto de mão, a cada abraço desinteresado e a cada olhar fugidio na multidão... Muitas vezes a desesperança pisa os sonhos sem, no entanto os matarem, mas machucando-os profundamente... Deixando o poeta excitado e em pedaços... Tenho pele sensível para congregar com os lobos, o covil dos lupinos é para paquidermes... No entanto cá estou eu tentando provar senão aos outros, pelo menos a mim mesmo, que um homem p

Nossa Paz

Sou um pacifista e chorro por dentro quando vejo que nossa paz é filha unica do Acasalamento de nossa avareza e nossa violência... E que quanto mais nos aplicamos e recuamos no tempo na ânsia de verificar nossa trajetória, mais fica claro que somos frutos dessa depravada rainha chamada Paz!!! Por dentro sou um romântico idiota Sou como o pequi do Cerrado Posso até não agradar a todos Mas demarco meu espaço e mostro minha presença Entrei na vida sem convite... Tô na festa de penetra... Vou curtir a festa chamada vida, até que o dono da festa me ponha para fora Mas quero sair e deixar em quem ficar... A impressão de que valeu a pena ter bailado comigo! Mas de qualquer forma... Tudo vale a pena... Mesmo a saida!

EXCLU... INCLU... INDO

Somos todos iguais Iguais na diferença Iguais no sonhar No sentir no desejar Muito mais do que se pensa. Somos a extensão um do outro Numa elonquente diversidade Onde todos somos um... Um... Humano. A nossa diferença Manifesta-se e nos confundimos Gerando a indiferença... A indiferença gerada, Frutifica em exclusão Esclusão de nós mesmo Ao nos distanciarmos do outro... Fechamos os olhos Fechamos as rodas Fechamos as portas E fechamo-nos Chocados com o diferente Diverso deficiente Afinal especial. Mas qual?Que? Como? Homo sapiens Homo hominis lupus (o homem, lobo do homem) Excluido afinal Mas sapiens homo ONU aglutina E gera questões Questionando o excluir Surge assim o desafio O debate, o embate E se batem... Incluir incluir incluir! Corrigir o excluir dissolver... De utopia a direito mutou-se De discurso a lei agora já Mas no papel e na letra Pois na treta... Ainda há, muita luta para se lutar. Na família, na escola na igreja No mercado no estacionamento, No boteco no shoping no ce