HAIMBAUNT Imagem coletada no banco de Imagens do Google. A Procura Ao longo de seu breve existir ele caminhou por entre os homens, em grande solidão e quietude, veiculando-se com modéstia e introspecção. Agia com naturalidade, herdeiro das tradições dos homens e filho da humanidade, em tudo era humano, contudo, algo o chamava a ser diferente, algo o chamava a ir além e esse chamado acabava por dar-lhe um matiz diferente da dos demais homens, dos quais era coevo. Ele procurava e havia aquela voz que o chamava. Era uma voz cotidianamente assonora e quando dormia, essa voz lá estava, sempre sem som, apenas uma voz intuída que, lhe dizia muitas coisas. As coisas que esta voz lhe dizia, eram quase sempre inefáveis, incognoscíveis, produziam nele um sentido, sustentavam nele a sua busca, mas estavam além de sua capacidade de cognição, sendo indecifráveis ao intelecto, muito embora, misteriosamente se amalgamassem em sua débil razão, produzindo lhe sentidos e mantendo-o em continua busca
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Democráticos
Nossa gente é o penhor De uma dívida sem igual Que nos faz ser escravos Em nossa terra natal A miséria e o sofrer Dominam o dia-a-dia Que seria dessa gente Se aqui fosse ausente A tal da democracia? Já venderam nossa luta Nossos sonhos, nossos filhos E a nossa pátria amada É feita de maltrapilhos Mas tudo está indo bem Por isso o povo faz folia Que seria dessa gente Se aqui fosse ausente A tal da democracia ? Mataram o pai dos pobres E o tacharam suicida E a vilã corrupção Desfila nas avenidas Agora matam os pobres Numa constante guerra fria Que seria dessa gente Se aqui fosse ausente A tal da democracia? Todo mundo se uniu Para lutar pelo povão Descobriram uma saída Com a globalização E pra torná-la “real” Eles lutam com euforia Que seria dessa gente Se aqui fosse ausente A tal da democracia ? Com um texto decorado E o branco colarinho Dizem estar interessados E até usam de carinho Mas por trás da bela máscara É absurda a hipocrisia Que seria dessa gente Se aqui fosse ausente A tal da
Todos os beijos de que preciso
Há muitas belezas no mundo, Resquícios do paraíso, Corpos, pele, olhos, lábios, Toque, cheiros e sorrisos. Há belezas joviais, Por vezes, mesmo pueris, Há belezas naturais, Agressivas e gentis, Há belezas artificiais, Fabricadas por ardis, Silicone, cirurgias, Mágicas de bisturis. Há belezas que arrebatam, E outras, leves e sutís, Porém, dentre todas elas, Sem equívoco ou medo eu digo, Foste tu beleza excelsa, Que sem afetaçães ou excessos, Com sua devoção confessa, E encantos desmedidos. Que venceu minhas Ilusões, Desnudou meu coração, E sem mais enrolações, Ofertou-se inteira à mim, Recebendo-me por inteiro, Sem notar risco ou perigo, E nesse caminho de amantes, Somos cúmplices e praticantes, Da arte sublime de amar... Assim, sei o que sou, Sob a luz do teu olhar, Que me erige todo inteiro, Sob o toque de tuas mãos, Tudo arde de paixão, No seu coração brejeiro, Eu sei bem do que preciso, E onde é que estão, Os beijos que necessito: Na tua boca bonita, No teu corpo que me e
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