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Onomatopéias de Amor

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Google imagens Quando te vejo suspiro fundo Num beijo piro vou ao céu Seus olhos são meu sol meu meu mundo Você é doce mais doce que o mel Nem bem te vi Tum tum bateu meu coração Ai bem te vi me apaixonei Pum Pum explodiu a paixão Plac ti plum plá nós dois sobre os lençois Plac ti plum plá corpos suados amantes sem voz Tic tac o tempo pára longe de você Trim trim ligo mil vezes querendo de ver Fom fom eu piso fundo pra te encontrar Stric strech é o atríto do nosso abraçar Slipt slipt bocas e línguas bailando ao céu Smacks smacks você e eu apaixonados loucos a beijar.

Só Hoje

Não espero o paraiso Nem a perfeição Mas, menos rasura e egoismo Menos idiotice e corrupção Menos desumanidade e covardia Só um pouco menos... Para poder olhar nos olhos do outro e tentar reconhecer-me no reflexo do seu olhar, antes que eu o destrua por refletir-me. Mas é muita poesia para a realidade  A vida é dura e canibal, só come outras vidas E assim...  Seguimos até que de algozes não tenhamos outra alternativa senão sermos a vitima! Preciosos dias aqueles que viviamos singeleza e igenuidade pueril! Talvez aí esteja todas as respostas para as nossas buscas!  Mas a vida nos empurra na direção contrária Não há tempo para filosofar na laicidade e simplicidade da contemplação como faziamos... A ordem é em outro sentido e em outra direção Até para filosofar você precisa de autorização Não importa o que você sente e pensa... Importa como você entende e explica o que os filosofos credênciados deixaram nos...

Leituras da Infância

Pensando com Ecléa Google imagens    "Não se lê duas vezes o mesmo livro, isto é, não se relê da mesma maneira um livro. O conjunto de nossas ideias atuais, principalmente sobre a sociedade, nos impediria de recuperar exatamente as impressões e os sentimentos experimentados a primeira vez, (Bosi, Ecléa. Lembranças de Velhos. pp.23)." Eis por que nunca reli, “Meu Pé de Laranja Lima” ! Toda vez que penso neste livro de José Mauro de Vasconcellos, cuja leitura fiz aos oito anos na segunda série primária, no afã da descoberta maravilhante da leitura, reconheço sua importância para minha caminhada de leitor, pois ainda hoje ele figura como a leitura mais incrível que já fiz na vida. Já havia pensado varias vezes em relê-lo, mas por inúmeros motivos desisti. Mas o mais insistente dos motivos, sempre foi o medo, medo de desfigurar em mim o fascínio que guardo da primeira leitura, essa experiência deliciosa e intraduzível. Agora caminhando pelas “Lembranças de Velh