ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO A vida é um grande mar, Quiçá, imenso oceano, Onde singra-se sem trégua, No barco corpo humano. De ondas sempre diversas, Hora a hora se alternando, Entre suaves e revoltas, O corpo/barco chacoalhando. Somos nós nesse sentido, Barcos de carne a seguir, O caminho que escolhemos, Com compromissos a cumprir. Enquanto barco singramos, Sempre conforme conseguimos, Mas é no singrar a vida, Que vamos evoluindo. Pode se singrar a esmo, Como barco à deriva, Sem rumo e sem consciência, Perdido na própria vida. Estacionado em si mesmo, Teimando em remar sozinho, Contra o balanço da vida, Que sempre indica o caminho. A cada instante uma estrela, Um astro ou outro sinal, Se mostra ao navegante, Chamando-o a vencer o mal. O mal de singrar a esmo, Por oceano revolto, Sutilmente lhe indicando, O norte que leva ao porto. Mas cego, surdo e insensível, O navegante não vê, Insiste em singrar a esmo, Sozinho até perecer. Quando então
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