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Mostrando postagens de julho, 2010

A BOCETA DE DONA FRANCISCA

Imbão! As vêiz eu me alembro duns cunticido de meus tempo de mulecote, que anté pego a rí d’eu memo. Ind’agorinha tava aculá de fuga, assuntano o gado rimueno, di coqui debaxo dum pé de barú erado que desde o tempo de vô Tôim qu’ele tá lá no memo lugázim. E o pensamento foi numa lunjura que credo im cruis! O causo cumeçô, foi o siguinti... A mochinha levou um supapo da maiada que chega tombô no meloso! Imbão, essa bestage de nada, feiz o pensamento ganhá o gerais e pequei o viagêro da mimória e conde vi tava lonnnnnge... Peguei a me alembrá d’eu mais cumpadi Afréu e um causo puxa ôtro e ansim me alembrei de dona Francisca do ribêrão. Muié que todo mundo gavava pela manêra dela levá a vida. Óia qu’ela era uma muié arrespeitada e memo véia cuma eu alembro dela, ela inda era um veiona prumada. Dona Francisca casô cum Mané Pinto e inviuvô cedo. Era o que o povo dessas bêra tudo contava. Diz que ela era moça pobre mais muito intiligente e trabaiadêra e o Mané se apaxonô pela moça e cabô cas